Dr. Explica

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Radiofrequência na Cirurgia Vascular

Trata-se de técnica extremamente segura, já que durante todo o procedimento a cirurgia é monitorada por Ecografia Vascular.

A Cirurgia Vascular tem evoluído muito nos últimos anos. Os avanços na tecnologia permitem ao Cirurgião Vascular tratar os agravos de saúde com técnicas que são menos agressivas e menos invasivas, permitindo uma recuperação mais rápida e com menos efeitos adversos decorrentes do procedimento.


A cirurgia de varizes é uma das que tem se mostrado com melhores resultados através das técnicas minimamente invasivas. Tenho tido a oportunidade de conversar e trocar experiências com vários colegas Cirurgiões Vasculares de todo o Brasil a respeito de uma técnica de tratamento de varizes já consagrada na Europa e nos Estados Unidos, nos cursos de Flebologia e Cirurgia Vascular nos quais sou convidado a tratar do tema.


A técnica em questão é o emprego de um cateter que gera energia de radiofrequência, que uma vez posicionado dentro da veia, promove o fechamento da mesma, sem necessidade de se realizar cortes para fazer a retirada da veia. Trata-se de técnica extremamente segura, já que durante todo o procedimento a cirurgia é monitorada por Ecografia Vascular.


Faz-se necessário ressaltar que não são todos os casos de varizes que podem ser tratados através da radiofrequência. Os candidatos a utilização da técnica são aqueles em que haverá necessidade de se realizar a abordagem da veia safena, que nesses casos é a responsável pelo surgimento das varizes. Dessa forma, a safena é tratada pelo método de radiofrequência e as varizes são retiradas no mesmo tempo cirúrgico. 


Inúmeros trabalhos científicos no mundo todo compararam a técnica de Radiofrequência com a cirurgia convencional e com a cirurgia em que se utiliza o Laser venoso. Todos os trabalhos mostraram que tanto o Laser quanto a Radiofrequência são seguros, efetivos e apresentam resultados comparáveis com a cirurgia clássica, porém com menos dor, menos hematomas (roxos na pele) e menos inchaço no pós operatório, principalmente nos primeiros 30 dias da cirurgia, proporcionando um retorno às atividades habituais num período mais curto, promovendo qualidade de vida ao paciente tratado.


O Cirurgião Vascular precisa estar atualizado sobre os diversos métodos de tratamento e suas indicações, para proporcionar o melhor tratamento para cada paciente. Para maiores informações, consulte um Cirurgião Vascular filiado a SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - www.sbacv.com.br) ou entre em contato conosco.

Autor: Dr Rodrigo Gomes de Oliveira